A Tabela AWG e as suas Aplicações
A escala americana normatizada AWG (Americam Wire Gauge) é necessária, para que exista um padrão que determine o tamanho das bitolas de fios elétricos. Na tabela AWG percebemos que existem numerações para os determinados fios de cobre que variam de 0000 até 46 que vão da maior bitola, até a menor, respectivamente. Os fios de cobre são cobertos por um esmalte isolante e devido a este esmalte, a sobreposição dos fios na bobina primária se torna algo possível já que não há risco de curto-circuito.
Há vários tipos de componentes que são capazes de conduzir energia elétrica. Mesmo assim, do ponto de vista comercial, dois são os principais: alumínio e cobre. No geral, a principal aplicação do alumínio é em redes de transmissão por ser um material mais leve e econômico, já o cobre é uma melhor opção no caso de instalações domesticas e urbanas por ser um material mais maleável. Através destes estudos, podemos entender o porquê do cobre ser o material mais adequado para a padronização AWG e o seu uso em diversas bobinas.
Através da seção de um fio condutor, podemos calcular a capacidade de condução de corrente, sendo o máximo de corrente que pode circular por ele sem provocar o aquecimento excessivo do cobre. Caso exceda esse limite, pode acabar causando a fundição (destruição da isolação), com isso as correntes superiores à capacidade de condução são chamadas de sobrecorrentes e devem ser evitadas para não prejudicar o condutor isolado.
Para o projeto do Anel de Thomson, um breve estudo sobre os fios que possuem as características da tabela AWG será necessário e, a partir disso, será possível dimensionar a quantidade exata de fio a ser utilizada, o número de espiras ideal para atingir o objetivo da levitação magnética e resistência da bobina.
Com base nos cálculos que serão visualizados posteriormente, foi possivel concluir que o fio que melhor se comportou ás situações expostas foi o fio de número 29 na tabela awg. Ao determinar a enumeração do fio, os dados remanescentes poderão ser encontrados na própria tabela, possibilitando a montagem do projeto. Os cálculos foram realizados de tal modo que tanto a falta de material quanto a compra de forma exacerbada seja evitada, dando origem a um projeto exato, preciso e com um melhor custo benefício.
Figura 1: Tabela de identificação do tamanho das bitolas de fios
Fonte: Instituto Newton C. Braga
Referências:
BRAGA, Newton. Conhecendo fios esmaltados (ART963). Disponível em: . Acesso em: 06 julho de 2017.
ROSSI, Fabrício. Conceitos de fios e cabos elétricos, Passo a Passo! Disponível em :
Publicado por: Yuri Liger
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